Bem vindo a mais um dia não no seu mundo mais no meu que seje um assobio afoito de um ronco de onibus o papo atravessado de homens atrasados em pleno cheiro de marmita gelada, algo nunca saciado antes da hora sempre datado, almoço contado vidas que passam entrelaçadas em começo meio e fim marcadas por uma máquina que conta as horas. Triste alegre cidadão sua salvação seu Deus está no final de semana em família churrasco na lage cer cado de farofa e cheiro de carne por toda parte, crianças correndo pagode rolando desencarno da alma. Não que em outros lugares não houvessem festas como do outro lado na casa da piscina olímpica, mas para o zé só existe ali sem precedentes, sem parecer inexistindo um mais. Ele te olha nos olhos e pergunta o que falta para você ser feliz a não ser uma cintra pra desencargo de consciência.. Sua faculdade foi a vida, não sabia que sua pós era ser pai e mestrado era seu filho passar na faculdade como se não precisasse de mais nada relembrado a época que levava seu filho na escola. A alma estava na lanchera a primeira bronca, a primeira nota vermelha.. Nada disso foi em vão vejo ali pegando a estrada no mesmo ronco de dia do onibus que seu pai pegava que o jr se foi quem sabe um dia reveja a vida mesmo no calar do calcanhar.
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário