domingo, 19 de abril de 2015

Sobre futebol

Falando de uma forma geral Estádiosamente gesticulando ou pela teve o "plim-plim" que faz cada vez mais ficarmos ligados a máquina. Não entrando nesses parâmetros percebo observando em jogos de alto calibre como o de hoje o tamanho de amor por algo, a gritaria o êxtase, e a própria possessão a cada jogada em cada desacerto como se eu deixasse de ser um mero expectador e em alguns segundos minha vida mudasse em diversos parâmetros e eu me transformo em meros minutos em um profissional do esporte em questão.
É evidente que pra torcer tem que saber torcer aqui quem fala-vos é um flamenguista de carteirinha, ironias do destino (ou da arbitragem à parte) o suor escorre pelo manto sagrado e são gostas de alguém disposto a se doar pelo clube, o vermelho e o preto naqueles momentos são várias fardas de um pelotão com coro muito bem ensaiado do Oiapoque ao Chui, cruzando todas divergências e segregações sociais que Deus, Alá, Buda... enfim interpõem. Nisso, claro sou tendencioso a dizer porque em época de eleições não é assim, mas quem sou eu para ditar como dizia Che Guevara em sua célebre frase "Hasta La Victoria Siempre".
Hoje de todos meus berros imponderáveis e minhas descordancias de português em xingamentos afoitos para o árbitro enão adiantou rolou lágrimas e a coca- cola esquentou, não há luta contra ambev e sim contra dores de garganta. Mas é assim á vida é assim uma estrada que curtos minutos que às vezes temos que chorar porque faz parte do show.

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