quinta-feira, 15 de novembro de 2018

E o tempo qual o seu valor ?

Frações de segundo contamos incessantemente nossas eventualidades, que elas sejam postadas, por que não? Na miséria ou no luxo o fator determinante se faz no milésimo de segundo que o barulho do trovão toca o céu até o fino e requintado instante que a gota de chuva entra em contato com o chão, não seria por sua vez uma emoção temporal por dizer, mais forte que uma bomba de milhares de megatons
Quisera eu transpassar séculos para subtrair, observar esse espetáculo, mas todo esse detalhamento não dura alguns segundos, vivemos de acordo com a importância que damos as coisas, mas e o tempo qual o seu valor?

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Dualidade

Resta-nos então reconhecer a dualidade espírito-intelecto que ocorre freqüentemente no ser humano. Esta dualidade é confusamente  por todo homem, como várias expressões muito usadas permite verificá-lo.Por exemplo, cada um de nós já ouviu empregar a expressão “Eu me observo a mi mesmo”. Mas é muito raro que quem se exprime assim procure compreender em toda sua profundidade o que esconde esta curta frase. Ela diz entretanto que “eu” observo a “mim”. Mas o que é “eu” e o que é “mim”? Raríssimas são as pessoas que abordam seriamente a questão.Você mesmo, leitor, que para um instante a leitura e reflita “com sua alma e consciência” no que exprime esta curta frase. Não vá muito depressa! As palavras tocam instantaneamente seu intelecto (é seu papel, elas são feitas para isto!), mas este, compreendendo-as, fá-las parar, retém seu sentido e não as deixa penetrar até o espírito que, só ele, pode assimilar seu conteúdo. Faça este esforço! Se você se recusar a isto, você deixa passar uma ocasião de aprender a se reconhecer a si mesmo.Sócrates dizia, entretanto, com justa razão, que se conhecer a si mesmo é a condição da felicidade. Reflita! a palavra é certa: “reflita”, “eu” sobre seu “mim”, a fim de que “mim” tome consciência de “eu”. Como um espelho, “reflita” sua própria imagem. Então aprenderá talvez a se reconhecer, se você fizer o esforço de interiorização necessário.Outro exemplo, mais fácil talvez. Dizemos algumas vezes de um ser humano que ele não é sincero consigo mesmo ou que mente a si mesmo. Mas se perguntarmos aos que se exprimem desta maneira: quem mente a quem neste homem? Que elemento de sua personalidade não é sincero consigo mesmo? Quem é que, nele, mente a si mesmo? Geralmente só recebemos por resposta um olhar assustado por ter sido formulado tal pergunta.Ora, o inimigo da consciência, voz do espírito que vive em nós, este inimigo quase sempre vencedor, que procura manter-se à força num trono usurpado, é o intelecto. É ele que procura se impor em cada um de nós, em todas as circunstâncias, sobre uma consciência espiritual que se tornou muito fraca – por nossa própria culpa – para não somente lhe opor resistência, senão também para não dominá-lo como o deveria fazer em todas as circunstâncias.É tão certo que a consciência espiritual se tornou muito fraca na maioria de nós que, quando queremos escutar suas advertências, ficamos na obrigação de procurar o isolamento, de nos recolher, de fazer cessar o movimento constate de nossa existência tão monopolizada, de fazer calar nossos interesses materiais, nossas paixões, para tentarmos “nos encontrar” “nos recuperar” e “nos criticar”.O intelecto fala tão permanentemente em nós que a voz de nosso espírito, já muito enfraquecida, hoje em dia chega a ser quase inaudível.O intelecto se recusa em todas as circunstâncias e deliberadamente a assumir os papéis secundários. Por toda parte e sempre ele quer dominar, quer ser o primeiro. Aí reside o profundo drama do homem: Confusamente, ele desejaria agir bem (“Quem de nós não tem sede de nobreza?”, dizia Oppenheimer), desejaria ser bom. Mas este querer muito fraco é suplantado incessantemente por uma vontade intelectual mais ativa que, por sua própria natureza, só é capaz de encarar o bem de sua existência temporal imediata e não o Bem em sua acepção espiritual mais elevada.Paulo de Tarso confessava: “Eu faço o mal que não quero e não faço o bem que desejaria fazer!” Todo homem sincero conhece esta tragédia.A conciliação destes dois companheiros dissociados desde sempre (espírito e corpo) através da afirmação de um psiquismo inconsciente teve como resultado uma grande revolução na mentalidade ocidental, mas à custa de uma humilhação do homem relativamente à imagem que tinha de si mesmo.“Tudo se passa como se o mais íntimo de nós mesmos fosse um outro alguém que nós ignoramos, como se houvesse, subjacente à nossa vida, uma vida mais profunda a orientá-la. (…) Julgamo-nos e mostramo-nos como desejamos ser. Mas outra coisa é o que realmente somos. Toda a linha externa do carácter se prolonga, num domínio obscuro de que não temos consciência, e cujos mistérios desconhecemos.”

Ensaio sobre segurança pública

Dei um tapa metafórico na idéias, restituí tudo aquilo que antes havia perdido, não sei qual medida substancial nos é impostos a felicidade, será que isso na verdade não é o exato momento em que sentimos confortáveis. Digo pois nós somos impostos em um mundo bem truculento.
Por mais que a pessoa não se interaja com o meio ao entrar em qualquer site midiático tarde da noite apemas por navegar na intermet querendo fugir um pouco de redes sociais e afins no canto da tela sempre deparará com uma mídia alarmante, reafirmando mensagens relatadas por outros meios. Somos animais dóceis porém certas informações de outros cantos do mundo são tão imfames, asquerosas em um certo ponto qud adentram em um outro terreno, um sentimento de culpa talvez, por fazer parte disso, por ser mais um número, para os mais fracos então até se questionar, o que fazemos aqui, pisicólogos ao redor do globo recebem amontoados de recursos que são armazenados em sua caderneta de poupança afim de acalentar pessoas não esclarecidas, que buscam solucionar o indecifrável.
Sente em um banco na igreja você por algum momento ficará só, mas em fração de minutos chegará alguma pessoa para compartilhar dores, alguém de feição amena que sem intenção nenhuma compartilhará uma vida pessoal, talvez com um certo alguém que nunca tenha visto na vida.
É onde está a válvula de sugção dos líderes religiosos, não estou cá duvidando de divindade cada um com sua moralidade, porém eles agem na fraquesa, em meio as incertezas da vida terrena, é claro que existem excessões. Mas o importante mesmo é quem somos e o que fazemos