sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Legítimo Dezembro

 Ele por si só acreditara na visão de nova era, não precisava de opinião de terceiros sobre novas lendas dada as colisões e catástrofes vividas na atualidade principalmente o coronavírus e outras coisas nada comuns, criou - se em si um tipo do pensamento apocalíptico cético "descomum" assim por dizer, um fator determinante para que não visse com bons olhos o público aclamado de palanque de devotos, intendem ciosos  ás vezes. Sendo ele um pouco as vezes sendo tachado, lógico seu notório pitoresco norteava para uma visão mais ampla que talvez a sociedade lhe impunha, retrato de uma sucessão de fatos que o deixara meticulosamente identificado em meio a multidão. 

Pensava ele: Não sou mais um tenho um um aspecto, além disso uma identidade de nada valia sua visão abstrata quando se tratava de lidar com outros, afinal sendo ele humano tinha  que se correlacionar com  amigos, família e essas coisas que o visavam ele como um besteirol, algo taxativo e fora da rotina, chegava a ser tão frio que pensara que não lhe traria retorno ou bem próprio, mas naquele Novembro algo havia lhe tocado de uma maneira desigual, alguém que não o conhecera contara que seus parentes não estavam passando por maus bocados, mesmo não tendo muito a crença em divindades, teve ele  a cena se passando em sua mente, um fato isolado que talvez mudara a percepção do mundo naquele instante, cego talvez pelo desdenhar daquele fato partiu sem saber muito o que estava acontecendo naquele lugar.

Mas o pássaro que havia ali em estado dócio se configurou em um monstro sua feição já não era mais a mesma estava pálido com um suor ressecado suspirando por entre seus olhos, sua face realmente não emitia emoção, foi ali fora do seu habitat se encontrar com o sol tudo que ali se desprendera de si estava naquele lugar uma passagem um relógio e o suor que escorrera em meio seu bigode colossal. Era um simples rapaz franzino tinha por volta de seus 1,75 cabelos pretos pele branca, esteriótipo de homem comum sendo ele exímio corredor que rotineira acordava tomava sua gemada e ia fazer seus kms de corrida. Tudo isso fora esquecido no momento que sentou naquele ônibus onde recordara a primeira vez que saiu da sua cidade, pra ele nada pitoresco por[em dessa vez tinha um tom diferente, algo pelo qual ele não sabera porem estava ocorrendo e mesmo com toda frieza de um rapaz de vinte poucos anos e solitário sentiu que naquele natal passaria ali naquele lugar em não em nenhum outro local. 

O grito do ônibus dava largada para um amanha desacertado mas a pergunta era o que se [e certo nessa vida, relembrou ele que os últimos encontros não foram nada pacíficos pelo contrario meras discordância de opiniões onde se imperava o impeto do eu falo mais, ou eu sei mais, lidados com um rapaz quieto as vezes misterioso que abrira as boca pra perguntar se precisava de algo ou se tinha cafe dada as horas. Ele pra muitos era um rapaz mal entendido, amado porem mal entendido, lembrou das vezes que ele e suas irmas comiam juntos rindo das palhaçadas que ele fazia, seu irmão de longe se situava avesso a suas façanhas, a nao ser quando observavam da basculhante do banheiro masculino que dara para o das mina assim dizia seu irmao. Ate o dia que seu irmão o deixou pra traz quando percebeu que o diretor estava os observando, seu pai nao teve paz, foram longos dias de trabalho pesado e castigo rigorosos.


quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Janela de Areia - REPOST

              Encontrem alguma concha do mar talvez não uma nem duas mais várias, até encher a garrafa e dizer que aguá tem ciúme da areia, vítimas de um futuro incerto, um sucesso desenfreado de lugar algum. Seria talvez meu algoz meus desejos mais insanos, até mesmo sabendo que por uma ocasião poderia te fazer desgostar. 

            Pisando na areia mostro quem sou eu e mesmo ela queimando a ponta dos meus pés meu pisar é mais confortável mesmo uma indiferença dela pra comigo sei que meu pisar é mais acariciado, tentador. E a o calar d tarde me encontro despido de um pouco da minha alma já que me encontrara naquele paradisíaco lugar, e poderia sentir mesmo sem linguagem aparente mais uma conexão falando com as aves e também com os peixes. Sentia até mesmo o coco esfriado em uma temperatura a uma sensação térmica de muitos tantos graus, sendo massacrado e fatiado por um carrasco minunciosamente falando por um vendedor de coco. Já se passavam ali, tantas horas e já me servia como uma mistura química de água do mar e sal onde talvez se alguém me passasse a mão sentiria talvez minha escama deixando para que nascessem mais. 
         Até o momento estava tranquilo porém avistei aquela janela sendo ela de areia, como a chamava mesmo, mas você via areia argila enfim e curioso como sou e já sendo tantas horas não pude me conter, com um caminhar rápido e ofegante corri até o devido local as pessoas té se atormentaram mais logo que olhei sabia por si só que era diferente de outras janelas com ela queria descobrir sobre os segredos da vida, me fracionava meus sonhos, e mesmo ela sendo prepotente eu sabia que algum prazer mesmo no sol escaldante eu teria naquele lugar. Cumprimentei os que estavam próximos a ela, estavam eles uns fumando e outros bebendo, mas não eram parentes, eram pessoas que estacionavam  seus cigarros kent e deixava ali até chegar na guimba, deixando-a cair suas cinzas como uma cachoeira de milhares metros de altitude e quando chegava no chão caía como se fosse uma bomba para eliminar simpaticamente os que pediam. E a janela sarcasticamente respondia rindo daqueles reles simplórios que chegavam perto como um carrapato prestes a sugar, mas eu via que a janela era humilde os risos era de uma simples que tentava demostrar para o mundo o que é correto, e a medida que observava mais e mais via o quanto era diferente do que já havia conhecido, era meia doce porém alguns tinham medo receio de chegar perto. e ali se apoiavam tantas coisas, da famosa coca -cola até garrafas de chá.
        Não quis saber o que ali havia minha pré leitura sobre como era por trás da cortina me agradara, a vida nos molda e estamos em constante aprendizado, mas naquele dia, deixei meus sonhos e minhas histórias em uma janela de areia que jamais irei esquecer.