segunda-feira, 2 de março de 2020

Minhas verdades sobre peixes e a rodovia do tempo

Minha alma se reluz em textos, tudo que vivemos se traduz em frase, reza lenda que ainda que sonhamos temos plena imaginação, o que seria de mim se não expressasse todo esse sopro meticulosamente em caneta e papel, meus servos fiéis com alto calibre em horas certas. Deverim inventar, deveriam mesmo inventar ao certo uma máquina misteriosamente fantástica que exprimisse nossas vontades, daquelas das bem mais suprimidas algo irrevelado que fica implícito aos olhos nus como uma caixa de pandora, sensação inigualável quando nos prostramos nos abrimos há alguém, quando vamos há certos lugares parece que estamos em uma ilha reprimindo tudo aquilo que a fênix nos mostra.Quer queira ou não você está no meio da rodovia chamada tempo e se caso por um algos olhar para trás será como nos noticiários de dois caminhões se encontrando de frente, um instante de tempo que fará você ter um acidente irreparável de graves sequelas. E mesmo pensando dessa forma posso dizer que ainda existe prazer, uma satisfação porque ao pensar num tempo imutável não será mesmo que ele não nos prova algo, que ele não nos trará alguma mensagem boa, talvez foi aquele prazer momentâneo que nos fez aprender algo.Lembro quando íamos pescar chagávamos lá em um clima ameno com a água que batia as pedras recolhendo nossos pés, as garçãs não se exitavam viam cantar em nossos ouvidos para mostrar por sua vez onde estávamos, e de acordo com que se passava o dia as pedras refletiam o sol, gostava de se equiparar mostrar a sua inveja, más como uma pedra igualar um ser tão magnífico que é o sol com seus 2 milhões de graus celsius, um ser a ser entendido, porém que sempre mostrava sua face dia a pós dia sem ter med de julgamento alheio, a ética do sol é respeitável bate o ponto de uma forma a não se equiparar. Ia chagando a tarde e estava eu e meus amigos com suas varas, anzóis e isca mas pela falta de perícia nos trazia uma verdade que estávamos sedentos, sem comida e ainda não havíamos pesacado uma sardinha, até o momento pensava o porque estava naquele lugar inóspito procurando algo que poderia comprar em qualquer peixaria da vida, foi até que uma onda forte veio e nos fez recordar o tempo que passamos juntos até ali, na verdade foi um baque para nós pois até então não háviamos pensado dessa forma, ai começaram as histórias muitas delas sem pé nem cabeça, porém histórias que nos faziam rir da situação, fatos entrelaçados vividos lembro que já beijei a boca de um peixe em Piúma, dormimos mais de uma vez com o cachorro nos acordara lambendo nosso rosto em Marataízes, amores eternos de poucos minutos no Pavilhão de Carapina, algumas veracidades a se desconfiar mas estávamos livres simplesmente libertos em nossas prosas que já não ligávamos mais para o que viera, até que um lembrou que havia comida aí a gargalhada foi dobrada sem exitação.Bem, então foi entardecendo e percebi que caminhei mais alguns quilômetros na estrada do tempo, se é errado ou não fazê-lo voltar não sei, porém ainda existe aprendizado, felicidades mesmo ao meio de redes vazias. Ah e se me perguntar sobre o peixe, os compramos na peixaria mais próxima.